Vue normale Vue MARC vue ISBD

Pátria utópica [Brochure] : o grupo de Genebra revistado / António Barreto, Anna Benavente, Eurico Figueiredo, José Medeiros Ferreira, Valentim Alexandre ; pref. de Amadeu Lopes Sabino

Auteur principal: Barreto, António, 1942-Co-auteur: Benavente, Ana, 1945-;Figueiredo, Eurico, 1939-;Ferreira, José Medeiros, 1942-2014;Alexandre, Valentim, 1942-Auteur secondaire: Préfacier, auteur d'introduction, Lopes Sabino, Amadeu, 1943-Langue : portugais.Mention d'édition: 1. ed.Publication : Lisboa : Bizâncio, 2011Description : 319 p., [40 pages de planches non numérotées] : ill. ; 24 cmISBN : 978-972-53-0489-1.Note générale : Bibliogr. IndexRésumé : Como diz Amadeu Lopes Sabino, no prefácio deste livro : «Neste início de século e de milénio, depois de décadas de apagamento da memória histórica, é de difícil inteligência pelo comum dos mortais o mal-estar da juventude portuguesa nos anos 60: a diluição do tempo e da consciência, o amargo lodo dos dias, a acídia das manhãs, a melancolia das noites brancas. A ameaça da mobilização pairava como uma ave de mau auspício sobre os destinos individuais». Para os autores deste livro a solução foi partir. António Barreto sem nenhuma razão imediata, apenas porque estava farto de viver aqui; Ana Benavente que se casara aos 18 anos para «fugir à hipocrisia da moral vigente» e à «disciplina de vida imposta às raparigas», porque não queria que o marido fosse mobilizado para a guerra colonial; Eurico de Figueiredo que por razões de saúde estava isento do serviço militar, sabia que partir do Portugal salazarista estava «marcado nos astros» e nos mitos e tradições da família, e era essencial fugir à inevitável prisão; José Medeiros Ferreira partiu já numa situação insustentável e sem saídas, prestes a ser mobilizado num dos processos mais «dramáticos e até dilemáticos» da sua vida; e Valentim Alexandre, já na Guiné, sentiu necessidade de partir porque «em Portugal abafava-se» e porque crescentemente considerava estar do lado errado no conflito guineense. Fizeram de Genebra a sua Pátria mas regressaram a Portugal com o 25 de Abril e «deram à pátria de origem o que a Pátria adoptiva lhes emprestara: alguma ciência, a vontade de reformar não só a política mas também a sociedade, algumas esperanças e muitas desilusões (…)». [4e de couv.].Sujet - Nom commun: Migration Sujet - Nom géographique: Portugal | Genève (Canton) Sujet - Forme: Biographie
Tags de cette bibliothèque : Pas de tags pour ce titre.
Type de document Site actuel Collection Cote Statut Date de retour prévue Code à barres
Archives contestataires

Association Archives contestataires
2 Bd. Carl-Vogt1205 Genève

consultation@archivescontestataires.ch

Lien vers les inventaires des fonds d'archives
Lien vers le site de l'association

Références
Achat R 1540 Prêt restreint 7162

Bibliogr. Index

Como diz Amadeu Lopes Sabino, no prefácio deste livro : «Neste início de século e de milénio, depois de décadas de apagamento da memória histórica, é de difícil inteligência pelo comum dos mortais o mal-estar da juventude portuguesa nos anos 60: a diluição do tempo e da consciência, o amargo lodo dos dias, a acídia das manhãs, a melancolia das noites brancas. A ameaça da mobilização pairava como uma ave de mau auspício sobre os destinos individuais».
Para os autores deste livro a solução foi partir. António Barreto sem nenhuma razão imediata, apenas porque estava farto de viver aqui; Ana Benavente que se casara aos 18 anos para «fugir à hipocrisia da moral vigente» e à «disciplina de vida imposta às raparigas», porque não queria que o marido fosse mobilizado para a guerra colonial; Eurico de Figueiredo que por razões de saúde estava isento do serviço militar, sabia que partir do Portugal salazarista estava «marcado nos astros» e nos mitos e tradições da família, e era essencial fugir à inevitável prisão; José Medeiros Ferreira partiu já numa situação insustentável e sem saídas, prestes a ser mobilizado num dos processos mais «dramáticos e até dilemáticos» da sua vida; e Valentim Alexandre, já na Guiné, sentiu necessidade de partir porque «em Portugal abafava-se» e porque crescentemente considerava estar do lado errado no conflito guineense.
Fizeram de Genebra a sua Pátria mas regressaram a Portugal com o 25 de Abril e «deram à pátria de origem o que a Pátria adoptiva lhes emprestara: alguma ciência, a vontade de reformar não só a política mas também a sociedade, algumas esperanças e muitas desilusões (…)». [4e de couv.]

Il n'y a pas de commentaire pour ce document.

Connexion à votre compte pour proposer un commentaire.

Propulsé par Koha